domingo, 2 de agosto de 2009

São sete e vinte da manhã e eu ainda não dormi, o porquê de eu resolver escrever um poema, eu realmente não me lembro, mas quando - a uns 20 minutos atrás - eu resolvi que o faria, a idéia me pareceu deveras interessante, enfim, saiu essa merda. Porque eu postei? Não sei também.


Tentando penetrar surdamente no reino das palavras
Percebi também ser cego
Caído de ego ferido
Deferi palavra qualquer
Sem métrica ou sentido
Tateando no escuro
Procurei mas não achei
As palavras me barraram
A chave não encontrei
Na soleira do portal
Vi a borda de seu reino

Perene, frio e confuso

Na fronteira de suas terras
Lá vencido cai
Sob os umbrais de seu reinado
Para eu mesmo prometi
Voltaria lá um dia
E teria de entrar
Caçaria as palavras
Até as certas encontrar.