quinta-feira, 31 de março de 2011

Amor é Droga Forte

Depois que tudo passa e tu já não te importa mais, não tem problema ver o que tu criou na época. A dor passa, ficam as crônicas.


Quando utilizada, a droga-amor causa grande prazer, palpitações fortes, leve taquicardia, frios na barriga e, se tiver sorte, orgasmos. Mas cuidado, a droga-amor é extremamente viciante, originando pesada dependência física e psicológica.
A droga-amor é uma das maiores causadoras de mortes no mundo, principalmente entre os jovens, então alerte seu filho para os perigos da dependência. Não existem níveis seguros para consumo deste sentimento.
A droga-amor, quando usada em demasia, pode causar mudanças na fala, alteração na dicção das palavras e, muito provavelmente, afinamento na voz masculina quando em contato com a fonte da droga, no caso em questão, a mulher amada.
Mas novamente, cuidado, esta droga é extremamente forte, e devido ao seu alto teor de viciosidade, acarreta a pior crise de abstinência conhecida pelo homem. Alguns a chamam pelo terrível nome de saudade.
Assim que se esgota a fonte da droga-amor, a chamada seca, o homem viciado se reduz a pouco mais que um verme. Não há prazer algum na perda do amor, somente dor, insônia, enjôo, ciúmes, calafrios, crises de ansiedade e cefaléia, palavra que parece algo realmente horrendo, mas significa dor de cabeça.
Por se tratar de uma substância homericamente invasiva, abusiva e prazerosa, o viciado tende a perseguir a fonte da droga até última instância, por mais que esta seja uma vadia que não vale nada. O viciado não difere caráter, ele apenas busca, cegamente, reaver o amor.
Outras drogas mais leves podem ajudar no tratamento de desintoxicação, são elas: sexo, futebol, bebida e amigos. Amigos é uma droga leve e saudável de fonte quase inesgotável, esses são pra sempre. Se persistirem os sintomas, procure um psiquiatra.
Amor, nem pensar. Mais uma campanha do grupo RBS.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Acontece

“A algumas mulheres calha o destino de recolher homens destroçados, cuidar de suas feridas, alimentá-los e protegê-los até que readquiram as forças, até que voltem a acreditar na própria capacidade de conquista e sedução. Quase sempre, as benfeitoras, as mulheres ternas e compassivas, as enfermeiras da alma, recebem em paga o abandono.”
Charles Kiefer - Nós, os que inventamos a eternidade.