segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Fragilidade, teu nome é mulher!

“Céu e terra! É preciso lembrar?
Ela se agarrava a ele como se seu desejo crescesse
Com o que nutria. E, contudo, um mês depois...
É melhor nem pensar. Fragilidade, teu nome é mulher!
Ó Deus! Uma fera, a quem falta o sentido da razão,
Teria chorado mais. Antes de um mês!
Antes que o sal daquelas lágrimas hipócritas.
Deixasse de abrasar seus olhos inflamados.
Ela casou. Que pressa infame,
Correr assim, com tal sofreguidão.”
Hamlet

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