sábado, 11 de setembro de 2010


Seria muita pretensão e burrice de minha parte dizer que conheço o mundo, porém, após vinte e um anos de existência, fico contente ao afirmar que já me perdi tanto nos becos de Veneza quanto nas avenidas de Nova Iorque, que meus olhos já contemplaram a genialidade exposta nua em telas, que minhas mãos já tocaram tanto os muros ancestrais de minha linhagem, quanto os das gigantescas fortificações de civilizações perdidas, que minhas pernas já escalaram montanhas em cujos cumes se escondem segredos, que minha boca já provou da culinária de hábeis e tão distintas mãos. Vi impérios em seu apogeu, vi impérios decaídos porém ainda orgulhosos, vi impérios de outrora dos quais hoje só restam escombros. Descobri que todos somos tão diferentemente iguais e mais que tudo isso, vi que ainda há muito para ver.

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