segunda-feira, 15 de junho de 2009


Os judeus desempenharam um papel essencial na criação da mentalidade humana atual, seja ela judaica, cristã ou muçulmana, é quase impossível imaginar como teria sido o mundo sem o judaísmo. É fato que todos nós queremos construir Jerusalém. Todos nós nos deslocamos de volta às Cidades da Planície. Parece que o papel dos judeus é focalizar e dramatizar essas experiências comuns da humanidade, e transformar seu destino particular em uma moral universal. Porem, se os judeus detêm esse papel, quem o escreveu para eles?
Desde Abraão, o Errante; Moisés, o Legislador; Jesus, o enigmático Mestre; Maimônides, a maior das mentes medievais; Spinoza, o fundador do secularismo; Heine, o progenitor do espirito moderno; ate os gnósticos dos últimos tempos como Marx e Freud e os românticos como Disraeli e Herzl, as mulheres desde Sara e Rute a Rosa de Luxemburgo e Golda Meir, os criadores dos pensamentos, sons e imagens do século vinte, Mahler, Schoemberg, Kafka, Modigliani e Proust; e os rabinos e eruditos, os judeus da Corte, os Rotschilds e Sassoons, os mongóis de Hollywood, libertistas da Broadway, os gansters de Nova Iorque e pioneiros de Rand, os combatentes e estadistas. A verdade é que os judeus acreditaram ser um povo especial com tamanha unanimidade e paixão, e por tão longo período, que chegaram a sê-lo. Na realidade tiveram esse papel porque o escreveram para si próprios. Talvez ai esteja a chave de nossa história.

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